Renegada pela família por ter diabete, Lica procura um novo lar
02 de Maio de 2012
Com apenas quatro meses de idade, Lica sentiu na pele a dor do abandono. A linda cachorra da raça pastor alemão é microchipada, vacinada, vermifugada e possui até pedigree. Foi comprada em um canil por uma família paulistana, que a renegou por portar uma doença que pode ser controlada com tratamento diário: a diabete.
Sem aceitar a condição especial da cachorrinha, seus "tutores" tentaram devolvê-la ao canil onde foi ela comprada. A devolução não foi aceita e a família entendeu que o destino de Lica deveria ser a eutanásia.
Em oposição a esta decisão, a ativista Julyana Valário assumiu a guarda provisória da cachorrinha. Lica foi levada a um médico veterinário, que constatou um quadro prematuro de catarata, que compromete parcialmente a visão da cachorra. Um sinal clínico derivado do tratamento tardio da diabete, decorrente da negligência da família que tutelou a cachorra inicialmente, antes de abandoná-la.
Lica procura agora um novo lar, onde tenha condições de receber espaço, amor e todos os cuidados básicos e especiais que requer. Quem tiver interesse em uma adoção responsável desta menina, entre em contato com Julyana através do e-mail: julyanafono@hotmail.com.
Cuidados especiais
Um cão diagnosticado com diabete pode levar uma vida relativamente normal se o tutor assumir o compromisso de tratar suas necessidades especiais. A doença se caracteriza por uma deficiência na produção de insulina, um hormônio que faz com que os açúcares resultantes da digestão sejam absorvidos pelo organismo. Isso provoca um excesso de glicose no sangue do animal.
O tratamento inclui aplicações diárias de insulina. Na maioria das vezes, o tutor aprende a aplicar, fazendo-o em casa. Além disso, o animal deve ser submetido a exames mais frequentes no veterinário para que a doença seja controlada.
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